Mediante a Alquimia, a maior das ciências herméticas, os antigos estudiosos do esoterismo se propunham a transformação da matéria e com o correr dos tempos foram surgindo, e traçando-se, os caminhos da ciência. Por isto disse-se que a Alquimia conduzia à Química.
Não obstante, para os alquimistas ocidentais a transmutação dos metais em ouro
tinha mais bem um caráter simbólico. "Não se trata de fazer ouro com as pedras",
de um antigo e sapiência texto oriental, "posto que isso é uma insensatez.
O verdadeiro ouro é a imortalidade". Os sábios alquimistas ocidentais, tal como
deixaram escrito nos seus textos sagrados, afirmavam que a obtenção de ouro foi
um fracasso pela falta de concentração e preparação espirituais dos que
realizavam as experiências; o significado mais profundo da Alquimia constitui em
transformar a própria natureza humana e afastar as pessoas dos desejos que as
controlam. Os precefios e axomas alquimicos se encontram condensados na
misteriosa "Tábua Esmeralda" -a esmeralda estava considerada como a pedra
preciosa mais bela e mais cheia de simbolismo: era a flor do céu-, um dos 42
livros de doutrina hermética atribuídos ao "três vezes grande" Hermes
Trismegistos, e no qual se recolhe a quinta-essência da Alquimia:
"O que está embaixo é como o que está em cima, e o que está em cima como o que está
embaixo".
Precisavam achar respostas a eternas perguntas e, sobretudo, aprender a dominar o próprio destino e conseguir
arrancar da natureza todos os seus segredos e mistérios. A prática da alquimia
nasce como conseqüência dessa ancestral insatisfação do homem perante o
quotidiano e desse desejo de ir além do aparente para, talvez, encontrar o
durável e apreende-lo, doma-lo, agarra-lo...
para sempre. Os sábios que
dedicaram a sua vida inteira à investigação alquimia, ao estudo dessas verdades
que só podem conhecer aqueles que se interrogam acerca do futuro, do destino ou
do azar; esses sábios, dizemos, pretenderam transformar os matéria opaca e tosca
em meterial brilhante e nobre.
Um dos mais egrégios representantes desta classe
de sábios que dedicaram a sua vida ao estudo das doutrinas herméticas sena o
Conde de Saint Germain. Este legendado pesonagem, a quem tanto devem as escolas
esotéricas, foi, realmente, filho do príncipe Leopold da Transilvânia, e o seu
verdadeiro nome era Rakoczy de Transilvânia.
As lendas sobre a sua pessoa diziam
de Saint Germain que a sua idade se contava por séculos, que era um homem que
conhecia tudo e que nunca morria.
No entanto, segundo explicam prestigiosos historiadores, Saint Germain nasceu nos iniáoa do século XVll -talvez no ano
1710-e, com toda certeza - pois assim está escrito no registro da igreja na que
se celebrou a cerimònia da sua morte- morreu o 27 de Fevereiro do ano 1784.
Durante a sua dilatada vida teve tempo de adquirir um profundo conhecimento
sobre a Alquimia e a transformação dos metais em ouro. Envie por e-mail
Esta arte hermética da Alquimia nasce já
envolvida em lenda e mistério. Mais de dois mil anos antes do começo da nova era
os egípcios e os babiônios iniciaram a procura das substancias que conferem
eterna juventude, a "pedra filosofal"... Tentam obter ouro artificialmente, se
interessam pela transmutação dos metais inferiores em ouro: "O chumbo se
transforma em ouro [...]". "Se procura a pedra de ouro [...]".
Com as civilazações clássicas a Alquimia
alcançou o seu ponto culminante. Os antigos gregos da Alexandria, especialmente
influídos pelas teorias idealistas dos incondicionais discípulos do célebre
filósofo Platão, impulsam ainda mais os métodos alquímicos da transmutação dos
metais em ouro, e levam o conhecimento das doutrinas herméticas, por mediação
dos sábios sírios, até o povo árabe. Foram os árabes os que se encarregaram de
estender definitivamente por toda Europa os êxitos da Alquimia.
Mas também as ancestrais civilizações do
Extremo Oriente, tais como a China e a Índia, se ocuparam do estudo da Alquimia.
Conde de Saint
Germain
Sempre houve, ao longo
dos tempos, épocas em que a humanidade inteira se sentiu prisioneira entre ao
limites de um mundo, ao que considerava efêmero e anódino. Os humanos sentiram a
necessidade de escavar a suplicie do mundo, penetrar nas suas fendas abismais e
descobrir os seus ocultos recovecos.
Também diz-se que encontrou a pedra filosofal, e que
deu com o mais procurado dos elixires da vida: mediante destilação de uma
mistura de ervas que só ele conhecia conseguiu elaborar gotas de essência que
impediam o envelhecimento e evitavam a morte.
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